Entenda a Dívida Boa, a Dívida Ruim e a Dívida Péssima!

Será que existe “Dívida Boa”?

1.

Em finanças pessoais, por “dívida” se entende, em simples palavras, como “a quantia que se deve pagar a alguém”.

2.

E, esse “alguém” é o credor, que pode ser o Banco, a empresa de Cartão de Crédito, o Colégio/Faculdade, a Loja de Roupas que faz o crediário, etc…

3.

Logicamente, quando se realiza uma “dívida”, ela é feita com algum propósito, uma finalidade que, em suma, representa a satisfação de um “desejo”, seja próprio (comprar um carro novo), da família (realizar uma viagem de férias) ou terceiro (ajudar alguém, por exemplo).

4.

A satisfação desse “desejo” escolhido e atendido, gera contentamento, felicidade, ainda que, às vezes, essa felicidade seja passageira ou até duradoura.

5.

O financiamento de um veículo ou da casa própria pode trazer uma felicidade mais duradoura, não é verdade?

6.

Pois bem, até esse estágio de satisfação do desejo, a “dívida” possui um lado bom, pois produz felicidade, notadamente, enquanto ela está sendo paga.

7.

O(s) problema(s) nasce(m) quando a “dívida” deixa de ser paga por ocasião do seu vencimento.

8.

Tal fato gera o que se conhece por “inadimplência” e acarreta ao “devedor” – aquele que contraiu a dívida -, sentimentos emocionais e físicos diversos que podem agravar, caso a “dívida” continue a não ser adimplida/paga no seu vencimento.

9.

Assim a “dívida não paga” gera ao devedor sintomas iniciais de ansiedade, angústia, stress, podendo evoluir em conflitos/brigas/discussões, separações/divórcios, depressão, dores, doenças, e, em casos graves, culminar até em suicídio ou morte.

10.

Por isso, sabendo que a “dívida” tem dois lados, ou seja, que pode “Produzir Felicidade, se paga”, mas também “Produzir Tristeza, se não paga”, é importante saber como lidar com “as dívidas”.

11.

Nesse sentido, em primeiro lugar, você precisa entender que a “dívida” é sempre uma escolha pessoal, pois ninguém é obrigado a fazê-la, ainda que as circunstâncias possam até justificá-la.

12.

Logo, a primeira dica é: “Se puder, evite escolher realizar dívidas que podem te trazer tristezas!” Ou seja, aquelas que não podem ser pagas.

13.

Além disso, é importante saber que a “Dívida” pode ser: Boa, Ruim ou Péssima.

14.

A “Dívida Boa” é aquela que produz felicidade ao “devedor” pelo desejo satisfeito, mas além de ser paga no seu vencimento, ainda coloca dinheiro no seu bolso.

15.

Talvez você esteja surpreso acerca da “Dívida Boa”, mas acredite essa é uma das maneiras mais utilizadas para “Criar Renda”, ou seja, você trabalha com capital alheio – de outro – para “receber juros, dividendos ou lucros”

16.

Para exemplificar, imagina que você consiga construir pequenos imóveis para aluguel com um financiamento, mas a renda dos aluguéis é suficiente para você pagar a prestação do financiamento e ainda sobra dinheiro.

17.

Essa é uma “dívida boa”, pois, no final das contas, ela não tira dinheiro do seu bolso, mas sim coloca.

18.

Já a “Dívida Ruim” é aquela que produz felicidade ao “devedor” na satisfação de um “desejo” e é paga no seu vencimento. Todavia, apenas tira dinheiro do seu bolso. Na “Dívida Ruim” você paga juros e não recebe juros, diversamente do que ocorre na “Dívida Boa”.

19.

Toda a “dívida” que se faz destinada ao consumo, seja, por exemplo, a aquisição de um carro novo, a casa própria para moradia, as viagens, etc…, são exemplos de “Dívidas Ruins”, pois, muito embora traga felicidade pela realização desses desejos, nelas apenas se paga juros, ou seja, apenas sai dinheiro do seu bolso.

20.

Por fim, existe a “Dívida Péssima” – novo conceito que cunhei – que é aquela que produz felicidade ao “devedor” na satisfação de um desejo, mas não é paga por ausência de receita.

21.

Logo, apesar de não sair dinheiro do seu bolso, de imediato, até porque não se possui renda para pagá-la, a “Dívida Péssima” é capaz de produzir os efeitos maléficos emocionais e físicos citados:

22.

“Ansiedade, angústia, stress, conflitos, separações, depressão, dores, doenças, suicídio/morte.”

23.

Na “Dívida Péssima”, os juros por inadimplência são cobrados em taxas maiores, juros sobre juros, criando uma “bola de neve” que só aumenta dia-a-dia, podendo levar o devedor até a situação de insolvência.

24.

Por isso, aqui vai um conselho importante:

25.

Fuja das “Dívidas Péssimas!”

26.

Em conclusão, você possuir “dívida”, ainda que seja a “Divida Ruim” não é uma mal em si, pois, como visto, a “dívida” objetiva satisfazer um “desejo” que produz contentamento/felicidade, exigindo apenas que haja receita para o seu pagamento no dia de vencimento.

27.

Agora, a solução para ter finanças saudáveis e não incorrer em “Dívidas Péssimas” é possuir uma boa organização e administração das suas finanças pessoais, buscando sempre o equilíbrio financeiro entre receitas e despesas.

28.

Por isso, recomendo que invista em conhecimento sobre Educação Financeira, pois é a melhor arma para evitar de percorrer o caminho das “Dívidas Péssimas” e conhecer, se assim desejar, o caminho possível da “Dívida Boa”.

29.

Sucesso na sua jornada financeira!

Prof. Edson Magalhães

Educador Financeiro e Palestrante,

Autor do Livro: Método BOXPOTES das Finanças

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Saiba mais como organizar e administrar suas finanças pessoais através do “Método BOXPOTES das Finanças

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